quinta-feira, 28 de agosto de 2008


Rouquidão afeta a maior parte das professoras
IGOR GIANNASI

Folha de S.Paulo
Chega sexta-feira e a professora de inglês Sônia Ferreira, que dá aula há 15 anos, percebe que a sua voz não é mais a mesma. A sensação de falar "mais grosso" é comum após uma semana dividida entre um colégio e uma escola de idiomas.
As alterações vocais são rotina para boa parte das professoras, indica um estudo realizado em conjunto pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e pela UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), publicado em junho.
Das 747 professoras da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista (BA) entrevistadas, 59,2% sentiram rouquidão nos seis meses anteriores.
Foi constatado ainda que 12,9% das professoras já haviam desenvolvido nódulos (popularmente chamados de calos) nas cordas vocais.
As complicações de voz encontradas no estudo são representativas do que acontece entre as docentes no país, segundo Eduardo Reis, professor do Departamento de Medicina Preventiva da UFBA.
Para ele, isso prejudica não só a saúde mas também o desempenho do profissional. "Se o instrumento de trabalho está ruim, o trabalho também está."
Classes lotadas e barulhos externos contribuem para que o profissional exceda o uso da voz. "É comum o professor competir com o ruído da escola", diz a fonoaudióloga Carolina Fanaro Damato, presidente da comissão de divulgação do Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo.
Novos hábitos
A professora de inglês Sônia Ferreira começou recentemente um tratamento fonoaudiológico. "Agora presto atenção no que estou fazendo com a minha voz", diz ela, que tenta não falar alto e bebe líquidos na aula.
Essa consciência, porém, não é comum entre os docentes, aponta Leslie Piccolotto Ferreira, professora do Departamento de Fundamentos da Fonoaudiologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
"O professor é um dos profissionais que mais demoram a procurar tratamento. Acha que é natural estar daquele jeito", observa a fonoaudióloga.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Mulheres guerreiras que fazem e acontecem.
Enfim, a tão sonhada medalha olímpica. E de ouro! Oito anos após sua estréia em Olimpíadas, Maurren Maggi sobe ao pódio do salto em distância, deixando para trás uma suspensão por doping e mostrando que tomou a melhor decisão quando decidiu voltar às pistas depois de ter passado dois anos parada. Uma atleta que poderia ter ficado manchada para sempre entra para a história do esporte brasileiro como a primeira a conquistar o lugar mais alto do pódio nos Jogos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


Como um iPod pode, literalmente, incendiar suas calças?

Queridos alunos, é bom saber o funcionamento das novas tecnologias para evitar imprevistos como este. Durante seu turno de trabalho no Hartsfield-Jackson International Airport, em Atlanta (em inglês), Danny Williams viu que estava acontecendo algo incomum com suas calças. Elas estavam pegando fogo. O iPod Nano da Apple que Williams tinha no bolso pegou fogo e as chamas atingiram seu peito. Por sorte, Williams conseguiu apagar o fogo sem sofrer nenhum dano físico grave. Ele disse a um canal de notícias local que havia um pedaço de papel cuchê no bolso. Ele acredita que isso o protegeu de queimaduras [fonte: WSB-TV].
Depois que a Apple soube do incidente, a empresa pediu para Williams encaminhar seu iPod queimado e prometeu fornecer a ele um novo. Embora a Apple tenha reagido com rapidez para ajudar um de seus clientes, é provável, contudo, que a empresa ainda esteja prendendo a respiração na sede corporativa. O iPod em chamas de Williams é apenas um exemplo de uma série de produtos eletrônicos que pegaram fogo, custando milhões de dólares às empresas. Williams, não é o primeiro que sofre uma combustão espontânea eletrônica. Celulares, PDAs e laptops de outras empresas também já originaram chamas inesperadas.Pouco mais de um mês antes de o iPod de Williams pegar fogo, outro homem na Geórgia (em inglês) teve um incidente parecido com seu laptop. O laptop Dell 9200 de Douglas Brown começou a faiscar enquanto estava sendo utilizado por ele em casa e irrompeu em chamas. Brown disse para o site ConsumerAffairs.com que "pareciam fogos de artifício, que teriam sido bacanas se não tivessem ocorrido na minha casa" [fonte: Consumer Affairs].Em 2006, um bagageiro suspenso pegou fogo em um avião no JFK International Airport em Nova York por causa de um produto eletrônico com defeito. Esse e outros casos semelhantes fizeram que o Departamento de Transportes dos EUA (em inglês) emitissem uma advertência referente aos produtos eletrônicos em aviões [fonte: The Register].Os incidentes de aparelhos eletrônicos pegando fogo são isolados, por assim dizer. Em resposta a estas explosões esporádicas, porém, uma série de empresas fez um recall dos produtos eletrônicos por causa de suas propriedades inflamáveis. Milhões de laptops fabricados pela Dell, Apple e Lenovo foram enviados de volta à fábrica e substituídos.
Uma carga e tanto
O motivo por trás de todas essas incinerações levou às baterias de íon de lítio comumente usadas em produtos como laptops, celulares e, sim, iPods. A Sony fez um recall de cerca de 10 milhões de suas baterias a um custo de mais de US$ 400 milhões para a empresa. A Apple não confirmou se a origem do incêndio do iPod Nano de Danny Williams foi a bateria, mas os nanos usam baterias de íon de lítio.
Então, qual é o problema com as baterias? Elas funcionam a gasolina?
O HowStuffWorks já abordou as baterias que pegam fogo encontradas em alguns laptops (em inglês) e explicou como funcionam as baterias de íon de lítio (acontece que elas não funcionam a gasolina). Afirmar que as baterias de íon de lítio são potencialmente perigosas não é algo novo. Então, por que as empresas de produtos eletrônicos as utilizam?
A resposta é que as baterias são muito vantajosas. Elas têm a capacidade de armazenar até seis vezes a carga de uma bateria de chumbo (como o tipo usado em um carro) para a mesma quantidade de peso da bateria, o que faz que elas sejam muito valiosas para a fabricação de dispositivos móveis, como celulares e laptops mais leves. Elas também são recarregáveis. O problema com as baterias de íon de lítio é que elas degradam em alguns anos. À medida que as baterias degradam, o mesmo acontece com o lítio (em inglês) e o carbono que geram a carga, e ocorre a formação de impurezas.
A Sony afirma que os incêndios nas baterias são provocados por partículas de metal microscópicas que entram em contato com outras partes do elemento da bateria, causando um curto-circuito. A empresa afirma que, na maioria dos casos, a bateria irá desligar quando ocorrer um curto-circuito. Em algumas circunstâncias, contudo, o curto-circuito provocará um superaquecimento no elemento da bateria, que então poderia irromper em chamas [fonte: Sony].
Os produtos eletrônicos que pegam fogo representam, além de uma ameaça à vida, processos judiciais, recalls e perda de receita. Eles também destacam um aspecto doloroso que é bastante conhecido pelo setor de tecnologia: a tecnologia das baterias não foi capaz de acompanhar o avanço rápido dos produtos eletrônicos. Conforme os iPods ficam menores, os laptops mais leves e os celulares mais finos, os designs desses produtos ainda são delimitados pelo tamanho e, às vezes, pelas baterias perigosas que utilizam. Isso coloca o setor de tecnologia em um impasse; vivemos em um mundo em que a conexão sem fio é cada vez maior. As empresas que fabricam dispositivos sem fio são obrigadas a usar baterias e, no momento, as melhores baterias para dispositivos móveis são as de íon de lítio.
Esse impasse impulsionou uma pesquisa vigorosa para descobrir uma tecnologia de bateria otimizada. Nos últimos anos, ela se tornou o Santo Graal da pesquisa de fonte de alimentação. A empresa que for capaz de fabricar uma bateria mais leve, mais segura e com maior duração poderá assumir o controle da maior parte do mercado. Isso não é segredo, e muitos grupos estão concorrendo para encontrar uma forma de romper a barreira da bateria.
Leia a seção a seguir para saber sobre alguns dos projetos que estão sendo realizados para descobrir a próxima geração de baterias.

Isinbayeva conquista o bi olímpico e bate recorde mundial no salto com vara

da Folha Online
Um dos principais nomes do atletismo mundial na atualidade, a russa Yelena Isinabyeva conquistou o bicampeonato olímpico, nesta segunda-feira, nos Jogos Olímpicos de Pequim, e fez a melhor marca da história da modalidade, superando seu próprio recorde mundial.
Como funciona um relê?
Queridos alunos, vocês sabem o que é um relê e para quê eles servem? O objetivo do relé é utilizar pequena quantidade de energia eletromagnética (proveniente, por exemplo, de um pequeno interruptor ou circuito eletrônico simples) para mover uma armadura que pode gerar uma quantidade de energia muito maior. Por exemplo, você pode usar 5 volts e 50 miliamperes para ativar o eletroímã e energizar uma armadura que suporta 120V AC em 2 ampéres (240 watts).
Os relés são comuns em eletrodomésticos, geralmente quando existe um controle eletrônico que liga algo como um motor ou uma lâmpada. Eles também são muito comuns em carros, onde a fonte de energia de 12V significa que quase tudo no carro precisa de uma grande quantidade de corrente. Nos modelos mais novos, os fabricantes combinam os painéis de relés na caixa de fusíveis para facilitar a manutenção. As seis caixas cinzas nesta foto da caixa de fusíveis do Ford Winstar são relés.

sábado, 16 de agosto de 2008

Cobaias

Queridos alunos, o que vocês acham da utilização de animais em experiências? Comentem aqui!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008


14/08/2008 - 16h15
Cientistas criam robô com neurônios de ratos

Um robô que funciona com um verdadeiro cérebro vivo composto por neurônios de rato, capaz de "aprender" comportamentos, como evitar uma parede, foi criado na Universidade de Reading (Reino Unido) por um grupo de pesquisadores.
O cérebro biológico do robô, batizado Gordon, foi gerado a partir de neurônios extraídos de um rato. Os tecidos foram colocados numa solução, separados e depois colocados em uma espécie de leito com 60 eletrodos.
"Em 24 horas, as conexões se reforçaram, formando uma rede como num cérebro normal", explicou o responsável da equipe, Kevin Warwick. "Em uma semana ocorreram impulsos elétricos espontâneos e o que parecia ser uma atividade de cérebro comum."
Reading Univ./Divulgação
Robô Gordon foi gerado por cientistas a partir de neurônios extraídos de um rato
"Utilizamos esta reação para vincular o cérebro ao robô com os eletrodos. Agora o cérebro controla o robô e ele aprende por repetição", disse o cientista.
Estas pesquisas podem facilitar o estudo dos tratamentos para lutar contra as doenças neurodegenerativas (como Alzheimer e Parkinson), permitindo seguir as reações dos neurônios.
Direita, esquerda
Segundo um pesquisador, para que aprenda alguns comandos, eles vão aumentar a voltagem sobre diferentes eletrodos utilizando produtos químicos para favorecer ou reduzir as transmissões entre neurônios.
"Se o robô está num lugar e queremos que vá para a direita, podemos enviar um estímulo elétrico para dar-lhe ordem."
O cientista calcula que existam entre 50 mil e 100 mil neurônios em atividades no cérebro de Gordon. Os ratos possuem no máximo um milhão de neurônios; os homens, 100 bilhões.
"Como no caso do ser humano, se o cérebro de Gordon não for estimulado com frequência, se atrofia. Pelo contrário, com estímulos, as conexões se reforçam e ele fica mais esperto", comentou Kevin Warwick

quarta-feira, 13 de agosto de 2008



Com o laboratório de Física, os alunos demonstram maior interesse pela matéria.

Nosso laboratório de física. Maior dinamismo e estímulo ao espírito juvenil pela ciência.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Big Bang

Big Bang
A Grande Explosão e teoria do nascimento do Universo
Carlos Alberto Campagner*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

A explosão inicial que teria dado origem ao Universo
O Prêmio Nobel de física de 2006 foi concedido a uma dupla de pesquisadores americanos, John Mather e George Smoot, por sua contribuição em comprovar a teoria do Big Bang sobre a formação do Universo.Para explicar a teoria do Big Bang, alguns conceitos devem conhecidos antes.
Efeito DopplerEm 1842, Christian Doppler deduziu que, se um corpo luminoso (ou sonoro) está se aproximando de um observador, o comprimento de onda da luz emitida diminui e, se ele estiver se afastando, aumenta. Esse efeito ficou conhecido como efeito Doppler. No nosso cotidiano, podemos notar o efeito Doppler. Quando um carro se aproxima de nós, buzinando, percebemos o som mais agudo (maior freqüência). Quando ele se afasta, o som se torna mais grave.No caso dos corpos estelares esta mudança de freqüência se dá na luz emitida pelos corpos se afastando, que tendem para o vermelho.
Velocidade das galáxiasEm 1929, o astrônomo Edwin Powell Hubble trabalhando no Palomar Observatory, no telescópio Hale (que, durante muitos anos, foi o maior do mundo) descobriu que as chamadas nebulosas nada mais eram que galáxias distantes. Mais tarde, usando o efeito Doppler, provou que, além de estarem fora da nossa galáxia, a Via Láctea, estavam se afastando a velocidades muito grandes.
Teoria do Big BangOra, se as galáxias estão se afastando, isso poderia significar que elas estavam mais próximas em tempos remotos. E se elas estivessem tão perto ao que se concentrassem em um único ponto no início dos tempos?Nasceu assim a teoria do Big Bang: ponto inicial começou com uma explosão, a uma temperatura altíssima, e o Universo começou a se expandir e a esfriar. Na verdade, esta idéia começou a ser discutida a partir da intervenção do padre e cosmólogo belga Georges Lamaître, quando ele propôs que o Universo teria tido um início repentino.A dilatação do universo foi colocada em uma progressão aritmética por Edwin Powell Hubble, que descobriu a razão de seu crescimento, chamada de constante de Hubble. Com o conhecimento da lei de crescimento e sua razão consegue-se estimar a idade do universo (provavelmente entre 8 e 12 bilhões de anos).
Microondas espaciaisAtribui-se a Arno Penzias e Robert Wilson, dos Laboratórios Bell, em New Jersey, EUA, a detecção, por acidente, da radiação cósmica de fundo, em 1964. Estudando interferências nas comunicações eles descobriram uma interferência que eram microondas vindas do espaço. Esta descoberta reforçou a teoria do Big Bang, pois, a propagação desse chamado ruído de fundo se dava em todas as direções e obedecia a constante de Hubble.Outras descobertas começaram a ser feitas e a reforçar, cada vez mais, a teoria. A medida de elementos químicos leves (hidrogênio e hélio) também mostram as transformações cósmicas.Deve-se, porém, lembrar que o Big Bang ainda é uma teoria, ou seja, não foi provada, mas cada vez mais indícios a reforçam, como é o caso dos apresentados prêmios Nobel de 2006. Novas considerações do cientista russo George Gamow sobre o instante zero propõem que naquele momento a matéria começou a predominar em relação à antimatéria.Mais contribuições deverão surgir num futuro próximo e acabar provando ou refutando essa teoria. É assim que a ciência se faz.
*Carlos Alberto Campagner é engenheiro mecânico, com mestrado em mecânica, professor de pós-graduação e consultor de informática.

domingo, 3 de agosto de 2008

Física é a ciência que trata dos componentes fundamentais do Universo, as forças que eles exercem e os resultados destas forças. O termo vem do grego φύσις (physike), que significa natureza, pois nos seus primórdios ela estudava indistintamente muitos aspectos do mundo natural. A Física difere da Química ao lidar menos com substâncias específicas e mais com a matéria em geral, embora existam áreas que se cruzem como a Físico-química (intimidade da matéria). Desta forma, os físicos estudam uma vasta gama de fenômenos físicos em diversas escalas de comprimento: das partículas subatômicas das quais toda a matéria é originada até o comportamento do universo material como um todo (Cosmologia).
Como ciência, a Física faz uso do método científico. Baseia-se na Matemática e na Lógica para a formulação de seus conceitos.