sábado, 18 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Homem é tirado de coma com 'campo magnético'

Um homem de 26 anos, que havia entrado em coma depois de sofrer um acidente de carro, teve uma melhora significativa em seu estado de saúde graças a um tratamento com estimulação eletromagnética, segundo reportagem publicada nesta semana na revista "New Scientist".
Josh Villa foi jogado para fora do carro no acidente, e passou quase um ano em estado vegetativo, com poucos sinais de melhoria. "Ele abria os olhos, mas não respondia a nenhum estímulo externo", disse à revista a médica Theresa Pape, responsável pelo tratamento.
O paciente ia ser mandado de volta para casa, onde ficaria sob os cuidados da mãe, quando a médica do Departamento Americano de Assuntos para Veteranos decidiu inscrevê-lo em um estudo relacionado ao tratamento eletromagnético.
O estudo previa a colocação de uma bobina metálica que emite pulsos eletromagnéticos na cabeça para estimular o tecido cerebral.
A técnica, chamada de Estimulação Transcranial Magnética (TMS, na sigla em inglês), vinha sendo investigada como forma de tratamento para enxaquecas, derrames, mal de Parkinson e depressão, com alguns resultados promissores.
Mas essa foi a primeira vez em que ela foi usada em um paciente em estado de coma.

Excitação das células
Os campos magnéticos criados pela bobina podem excitar ou inibir as células do cérebro, fazendo com que seja mais fácil ou mais difícil que elas se comuniquem entre si - no caso deste paciente, a técnica foi usada para estimular as células do córtex pré-frontal do lado direito do cérebro.
Segundo Pape, esta área tem fortes conexões com o tronco cerebral, que envia sinais para o resto do cérebro para que "fique em alerta". "É como se fosse um sinal dizendo 'ok, estou acordado'", disse a médica à "New Scientist".
Depois de 15 sessões do tratamento, Villa passou a olhar para quem falava com ele, o que foi considerado um grande progresso.
Em seguida, ele começou a responder a comandos simples, como acompanhar o movimento de um dedo, e a falar algumas palavras.
Ao todo, o paciente passou por 30 sessões do tratamento. Quando as sessões terminaram, Villa ficou muito cansado e suas condições pioraram um pouco, mas ainda estão muito melhores do que antes.
A eficácia do tratamento ainda não foi comprovada, já que há outros casos em que pacientes de coma apresentaram melhorias semelhantes depois de meses, sem nenhuma intervenção.
Mas Pape, que apresentou o caso em um congresso internacional sobre estimulação do cérebro na Universidade de Göttingen, na Alemanha, argumenta que as condições de Villa melhoravam a cada sessão, o que indicaria o efeito das ondas eletromagnéticas.
Villa não está curado, mas, segundo sua mãe, as melhorias fizeram com que seja muito mais fácil cuidar dele, já que, agora, ele pelo menos consegue interagir com as pessoas e demonstrar suas vontades.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Como funcionam os capacitores


O Capacitor é um dispositivo elétrico simples, que não produz energia, apenas a armazena. Por isso é diferente das baterias e pilhas. Mas, assim como a pilha, o capacitor possui dois terminais. Dentro do capacitor, os terminais conectam-se a duas placas metálicas separadas por um dielétrico. O dielétrico pode ser ar, papel, plástico ou qualquer outro material que não conduza eletrecidade e impeça que as placas se toquem. Você pode fazer facilmente um capacitor a partir de dois pedaços de papel alumínio e um pedaço de papel. Não seria um capacitor muito bom em termos de capacidade de armazenamento, porém funcionaria.
Em um circuito eletrônico, um capacitor é indicado da seguinte forma:





Quando você conecta um capacitor a uma pilha, é isto que acontece:



a placa do capacitor conectada ao terminal negativo da pilha aceita os elétrons que a pilha produz
a placa do capacitor conectada ao terminal positivo da pilha perde os elétrons para a pilha



Depois de carregado, o capacitor possui a mesma tensão que a pilha (1,5 volts na pilha significa 1,5 volts no capacitor). Em um capacitor pequeno, a capacidade é pequena. Porém capacitores grandes podem armazenar uma carga considerável. Você poderá encontrar capacitores do tamanho de latas de refrigerante, por exemplo, que armazenam carga suficiente para acender o bulbo de uma lâmpada de flash por um minuto ou mais. Quando você vê relâmpagos no céu, o que você está vendo é um imenso capacitor onde uma placa é a nuvem e a outra placa é o solo, e o relâmpago é a liberação da carga entre essas duas "placas". Obviamente, um capacitor tão grande pode armazenar uma enorme quantidade de carga.
Digamos que você conecte um capacitor desta maneira:
Você tem uma pilha, uma lâmpada e um capacitor. Se o capacitor for grande, você notará que, quando conecta a pilha, a lâmpada se acenderá à medida que a corrente flui da pilha para o capacitor e o carrega. A lâmpada diminuirá sua luminosidade progressivamente até finalmente apagar, assim que o capacitor atingir sua capacidade. Então você poderá remover a pilha e substituí-la por um fio elétrico. A corrente fluirá de uma placa do capacitor para a outra. A lâmpada acenderá e então começará a diminuir cada vez mais sua luminosidade, até apagar assim que o capacitor estiver totalmente descarregado (o mesmo número de elétrons nas duas placas).
Veja mais em:



http://eletronicos.hsw.uol.com.br/capacitor1.htm





Um abraço, meus queridos alunos! E até apróxima!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008